Durante a ditadura militar da Argentina (1976-1983) uma bebé foi retirada da mãe. Hoje já é uma mulher de 40 anos e finalmente encontrou a sua família.
Foi devido ao trabalho desenvolvido por uma organização de direitos humanos que teve a missão de localizar e evolver às famílias todas as pessoas desaparecidas no período da chamada "Guerra Suja" que este encontro foi possível.
Adriana, entrou em contacto com a associação quando soube que não era filha biológica dos pais que a criaram e depois de quatro meses descobriu a sua verdadeira identidade que lhe foi roubada à nascença.
Quando nasceu a sua mãe estava presa em cativeiro, na altura os seus pais eram estudantes de engenharia e faziam parte de uma organização político-militar de esquerda perseguida pelo regime do presidente Jorge Videla.
Violeta estava grávida de 8 meses quando foi detida, Adriana nasceria em janeiro do ano seguinte sendo retirada à mãe.
Adriana estava emocionada por poder conhecer as suas verdadeiras origens Estou feliz, feliz é a palavra. Estou plena", comentou, em lágrimas.