Bruno de Carvalho impede criança de entrar em festa do estádio de Alvalade
Maria Figueiredo Almeida, decidiu fazer a festa de aniversário do filho no estadio do clube do Sporting.
No entanto os problemas surgiram quando uma criança foi impedida de entrar por vestir uma camisola do benfica. Tratavam-se de duas menina gémeas em que uma era do Sporting e outra do benfica:
Maria Almeida expôs a situação no Facebook.
«O meu filho convida os amigos para a festa de anos no estádio. Duas gémeas da turma são uma do Sporting e outra do Benfica. Por ordens do sr. Presidente queriam impedir que a criança vestida à Benfica, tal como a irmã estava à Sporting, entrasse na festa do amigo. Podemos dizer tudo o que quiserem, mas nisto não me revejo. Atitudes destas contribuem para uma crispação e sectarismo que são contrários ao que quero para os meus filhos, sócios desde que nasceram. O Sporting não é isto!»
.
Outros pais também ficaram revoltados com a situação:
«Eu tive o meu filho nessa festa e estou 300% de acordo com a Maria. Acho isto vergonhoso, triste… nunca tinha tido tanta vergonha de ser do Sporting. Vim o caminho para casa a tentar explicar ao meu filho o que ele não entendeu. E que é de facto incompreensível! Que valores está o clube a assumir!»
Maria explicou ainda que não permitiu que a criança tirasse a camisola:
«Ficou com a camisola vestida como tinha de ser. Isto não é a Coreia do Norte (ainda…)»
Terão sido os funcionários que informaram a mãe que se tratava de ordens de Bruno de Carvalho:
«Foi o que me disseram em varias instâncias. Foi incrível. Se não foram [ordens de Bruno de Carvalho], então os funcionários foram todos brainwashed [tradução: sofreram uma lavagem cerebral]. Se não foi dele a ordem, o Sporting permitiu isto. Alguém vai ter de se responsabilizar, e isto não vai ficar só pelo Facebook», garante Maria Almeida.
Esses mesmos funcionários terão-se dirigido diretamente à menina sem consultarem os pais deixando a criança a chorar. No momento em que isto aconteceu os pais uniram-se e «ameaçaram que não pagavam pela festa se não deixassem a menina entrar com a camisola».
«Os pais da menina ficaram muito aborrecidos porque a conversa [sobre os clubes] já tinha existido em casa e incentivaram à total liberdade de escolha. Estes pais disseram às meninas ‘vão como quiserem que não vai haver problema nenhum’ e depois o mundo real veio dizer à menina que não era bem assim», explicou esta mãe.
Após a queixa «as funcionárias que acompanharam a festa foram muito atenciosas com a menina, procurando redimir-se do que tinha acontecido».
Fonte: www.vip.pt
Crédito foto: www.vip.pt